O manezinho Pedro Goulart de Souza Neto, 71 anos, uma das figuras muito conhecidas no desfile do Berbigão do Boca, morreu nesta quinta-feira (1°). Pedrinho era quem puxava o carrinho dos recicláveis, o Luxo no Lixo, vestido com seu smoking e tomando espumante.
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Em nota oficial, o Berbigão do Boca lamentou a morte do amigo, lembrando que ele foi mais do que um folião. Pensamento referido pelo diretor Nado Garofallis. “Perdemos um amigo sempre disposto a ajudar e não apenas nos momentos de festa”.
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Pedrinho lutava contra um câncer havia três anos. Fazia tratamento em Blumenau, onde mora uma das filhas, e revezava com as vinda para a casa, em Florianópolis, onde morreu. A doença se agravou nos últimos tempos.
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— Lutou e foi até quando deu. Deixa muitos amigos e uma história de alegria entre os manezinhos da cidade — recorda o amigo Caco Bastos.
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Antigo funcionário do BESC, o Banco do Estado de Santa Catarina, foi também advogado. Tinha no tênis uma das paixões e foi presidente da Federação Catarinense de Tênis. Torcedor do Figueirense, desenvolveu com o Clube de Remo Riachuelo outra profunda ligação.
Quando o assunto era o samba, não havia dúvidas sobre o respeito e carinho pela sua Embaixada Copa Lord. De tantos reconhecimentos que teve pela atuação em diferentes atividades, Pedrinho recebeu uma que marcou a vida, o Troféu Manezinho da Ilha, em 1999, pelo amigo e carnavalesco Aldírio Simões.
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Pedrinho estava no segundo casamento, deixa duas filhas, um filho e netos. O corpo está sendo velado na Capela Marfim, no Cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis, e será cremado.
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