O psiquiatra e educador Içami Tiba morreu neste domingo (2), aos 74 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo um amigo da família, Tiba estava internado desde janeiro para o tratamento de um câncer.

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Nascido em Tapiraí (SP), em 1941, o psiquiatra era filho de imigrantes japoneses que chegaram ao país na década de 1930. Escreveu 29 livros, que somaram mais de quatro milhões de cópias vendidas. Sua obra de maior sucesso, o best-seller Quem Ama, Educa, lançado em 2002, teve mais de 170 edições.

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Tiba se formou pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1968, e iniciou sua carreira como médico residente no setor de psiquiatria do Hospital das Clínicas da universidade, onde foi professor assistente por sete anos.

Em 1997, graduou-se como professor supervisor de psicodrama pela Sociedade de Psicodrama de São Paulo (SOPSP) e foi o primeiro presidente da Federação Brasileira de Psicodrama, cargo que ocupou por dois anos.

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Tiba era veterano na psicoterapia de adolescentes e famílias. Foi colunista da TV Record, da TV Bandeirantes, da revista Viva São Paulo e do UOL, além de manter um programa semanal na Rede Vida.

Em sua clínica particular, ele atendia mais de dois mil pacientes a cada ano, aos quais aplicava os princípios da Teoria da Integração Relacional, criada por ele próprio, e técnicas de psicodrama.

Entre seus livros estão Homem Cobra Mulher Polvo, Juventude e Drogas, Anjos Caídos e Família de Alta Performance – Conceitos Contemporâneos na Educação.

O psiquiatra realizou mais de 3,4 mil palestras para empresas, escolas e secretarias de educação nacionais e estrangeiras.

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O enterro de Tiba será realizado nesta segunda (3), no cemitério do Morumbi, em São Paulo.