Morreu nesta segunda-feira (16) o poeta, jornalista e dramaturgo joinvillense Fernando Karl, aos 60 anos. Ele morava em Curitiba, e morreu após uma parada cardíaca.
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Autor das obras “Brisa em Bizâncio” e “O livro perdido de Baroque Marina”, Karl era um dos nomes mais respeitados da poesia catarinense, e fez carreira também escrevendo roteiros, romances e até pintando.
No jornalismo, Fernando Karl trabalhou como editor assistente no A Notícia no fim dos anos 1990. Colegas no AN, o também jornalista e escritor Joel Gehlen fez uma homenagem nas redes sociais:
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“Quando um poeta deixa de respirar, a poesia ganha ainda maior relevo. Todos estampamos uns versos preferidos. Uma frase definitiva que resume a vida e a arte, uma fotografia que mostre o rosto que lhe dava a aparência de um ser de outro tempo. Poetas são como a figura mítica de Prometeu que todos os dias morrem e renascem para serem novamente devorados pelos bicos afiados dos corvos da indiferença. Todas as manhãs os noticiários deveriam anunciar a morte dos poetas, quem sabe então poderíamos correr a seus livros e roer sem remorso os ossos de suas palavras”, escreveu Gehlen.
O velório e o sepultamento de Fernando Karl ocorreram em Curitiba, onde morava também a família do joinvilense.
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