Morreu na noite desta terça-feira (6) aos 94 anos o maestro catarinense Edino Krieger, criador da Orquestra Sinfônica Nacional e um dos maiores nomes da música contemporânea brasileira. Ele estava hospitalizado há cerca de um mês no Rio de Janeiro e a causa da morte não foi confirmada.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Blumenau e região por WhatsApp

Nascido em Brusque, Krieger se mudou ainda jovem para o Rio de Janeiro, onde ingressou no Conservatório Brasileiro de Música. Chegou a viver por alguns anos nos Estados Unidos e em intercâmbios culturais na Europa, onde recebeu bolsas, prêmios e participou de festivais voltados à música. 

Leia também: Investidores estrangeiros sondam Blumenau para construir hotel e cervejaria

E mais: Novas indicações políticas em Blumenau custarão R$ 2 milhões por ano

Continua depois da publicidade

No retorno ao Brasil, voltou a trabalhar na Rádio MEC e conquistou dezenas de prêmios, como o Concurso Nacional de Composição, o Troféu Golfinho de Ouro e o Prêmio Nacional do Disco. Foi, ainda, reconhecido como cidadão emérito do Rio de Janeiro — onde construiu a carreira — e também recebeu a Medalha Anita Garibaldi em Santa Catarina — dada àqueles que contribuíram para o engrandecimento do Estado.

Krieger foi, ainda, diretor do Instituto Nacional de Música da Funarte, presidiu a Fundação Museu da Imagem e do Som, além de estar à frente da Academia Brasileira de Música por três mandatos consecutivos. 

A primeira obra de Edino Krieger foi lançada em 1944, “Sonata para violino solo, op. 1” e a última em 2008, “Serenata para quatro violões”. No total, foram 41 obras lançadas oficialmente. 

O velório irá ocorrer nesta quarta-feira (7) na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, e a cerimônia de despedida será aberta ao público. Não há informações sobre o sepultamento.

Continua depois da publicidade