O professor universitário, jornalista, historiador e antropólogo Nilson Thomé morreu na madrugada deste domingo, em Curitiba, aos 64 anos, onde estava internado por causa de um câncer. Deixamulher, três filhos e um neto. Natural de Caçador, onde nasceu em em 4 de outubro de 1949, foi um dos maiores estudiosos da Guerra do Contestado (1912-1916).

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Foram mais de 45 anos dedicados ao tema, resultando em 33 livros e inúmeros artigos cinetíficos. Thomé foi também idealizador, fundador e organizador do Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado, um dos maiores acervos sobre o tema. Foi professor da Universidade do Contestado de 1971 a 2010. Também trabalhou como editor de vários jornais da região do Meio Oeste, além de vereador em Caçador e membro do Rotary Club.

Recebeu vários títulos, homenagens e medalhas de mérito.Era sócio de diversas entidades, como da Associação Catarinense de Imprensa, de onde foi também fundador, desde 1969, e membro do Sindicado dos Jornalistas de Santa Catarina, no mesmo ano.

O menino que fez o curso primário no Colégio Nossa Senhora Aparecida e no Grupo Escolar Professor Paulo Sieffler tornou-se doutor em Educação-História, Filosofia e Educação, em 2006, pela Universidade de Campinas (Unicamp). Foi professor de muitos estudantes, dando aulas de Sociologia Educacional, Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política Brasileira em colégios de Caçador.

Em 1998, atuou na Escola de Formação de Soldados da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, da Companhia da PM/SC de Caçador, em 1998: História Regional e Turismo Regional. Entre os anos de 1977 a 1997 escreveu para o Jornal A Notícia, de Joinville. O enterro está marcado para às 17h de hoje, em Caçador.

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