Um caso comoveu a região do Alto Vale na última semana, na cidade de Presidente Getúlio. Uma menina de dois anos morreu neste domingo após ficar internada com hemorragias internas e ferimentos no corpo, que teriam sido feitos por uma agressão do padrasto. A Polícia Civil de Presidente Getúlio prendeu preventivamente o padrasto, que irá responder pelos crimes de tortura e homicídio.
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O caso teria ocorrido dia 8 de fevereiro, um domingo, quando vizinhos ouviram barulhos na casa em que a menina morava com a mãe e o padrasto. Na segunda-feira o padrasto levou a criança até a creche, alegando que ela havia caído da cama, e por isso estava machucada. A professora viu o estado grave da menina e acionou o Conselho Tutelar e a polícia, que encaminhou a criança até o Hospital Regional Alto Vale de Rio do Sul. Enquanto ainda estava consciente, ela teria contado à médica que haviam batido muito nela.
De acordo com o delegado Juliano Cesar Tumitan, o padrasto nega ter agredido a criança:
– Ele afirma que a criança apenas sofreu uma queda, mas as lesões que ela apresentava não condiziam com isso. Já fizemos a prisão preventiva utilizando os laudos médicos como prova, e agora aguardamos o exame do IML.
O delegado interrogou também a mãe da criança, que afirma que o homem não teria agredido a menina, mas que ela não estava em casa na hora do ocorrido. O Hospital Infantil de Joinville, para onde a garotinha foi transferida na última semana, confirmou a morte encefálica em decorrência das lesões.
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