A jornalista americana Janet Malcolm, uma das maiores referências no seu campo, morreu nesta quinta-feira (17) aos 86 anos. Segundo o jornal The New York Times, a causa da morte foi um câncer de pulmão. 

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Nascida em Praga e radicada ainda criança nos Estados Unidos (EUA), Malcolm é autora de reportagens clássicas como “O Jornalista e o Assassino”, que debate ética e liberdade de imprensa ao narrar a história de um homem condenado por assassinato que processa um jornalista. 

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O livro inaugurou a coleção Jornalismo Literário de Bolso, da Companhia das Letras, em 2011. Sua célebre primeira frase dá uma ideia da mordacidade que caracterizou a autora. “Qualquer jornalista que não seja demasiado obtuso ou cheio de si para perceber o que está acontecendo sabe que o que ele faz é moralmente indefensável.”

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Também saíram pela editora “41 Inícios Falsos”, coletânea que contém o famoso perfil do artista David Salle em que a autora reflete sobre seu processo de escrita; “A Mulher Calada”, sua obra sobre a poeta Sylvia Plath; e “Anatomia de um Julgamento”, que avança na investigação da escritora sobre a Justiça criminal. A Ediouro publicou seu “Lendo Tchékhov” em 2005. 

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A jornalista trabalhou de 1963 até a sua morte na revista The New Yorker, que abrigou seus ensaios mais famosos. Na publicação, ela assinou desde uma coluna sobre design até textos sobre fotografia, psicanálise e críticas literárias. Seu último livro de ensaios, “Nobody’s Looking at You: Essays”, de 2019, ainda é inédito no Brasil.

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