Gilberto Dimenstein, jornalista e comentarista, morreu nesta sexta-feira (29) aos 63 anos. Nascido em São Paulo, desde 2019, ele lutava contra um câncer no pâncreas e informações preliminares apontam que ele faleceu pelas complicações da doença. Gilberto foi comentarista do jornal Folha de S.Paulo por 28 anos e integrou a equipe da Rádio CBN.
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Criador do portal Catraca Livre, Gilberto Dimenstein saiu da CBN em 2017 justamente para dedicar-se a projetos pessoais. Foi indicado pela revista Época como uma das pessoas mais influentes do país pelas reportagens com temas sociais e voltados à educação.
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Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do jornalista. Porém, devido à pandemia do novo coronavírus, as homenagens devem ser restritas aos familiares e amigos próximos.
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Dimenstein foi reconhecido pelo Prêmio Nacional de Direitos Humanos junto com Paulo de Evaristo Arns. Recebeu ainda o Prêmio Criança e Paz, da Unicef e a Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York. Também ganhou os prêmios Esso (categoria principal) e Prêmio Jabuti, em 1993, de melhor livro de não-ficção, com a obra "Cidadão de Papel".