O jovem de 29 anos baleado na cabeça após uma discussão na noite deste sábado (22) na frente do estacionamento onde trabalhava, no Centro de Florianópolis, morreu na noite desta segunda-feira (24). Diego Dal Bosco Bisotto estava internado no Hospital Governador Celso Ramos, e teve morte cerebral confirmada às 22h. Ele era natural de Caçador, no Oeste catarinense.

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O estacionamento fica na rua General Bitencourt, próximo à Avenida Mauro Ramos. O crime foi registrado por volta das 19h20min de sábado. Segundo a PM, Diego levou um tiro na cabeça após uma discussão envolvendo um grupo que passava pela rua.

De acordo com o delegado Ênio Mattos, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, até o fim da manhã desta terça-feira (25) nenhum suspeito do assassinato havia sido identificado.

A família de Diego, que mora no Oeste catarinense, chegou a Florianópolis no domingo e aguarda a liberação do corpo. O jovem residia na Capital há pelos menos três anos, em um sobrado na frente do estacionamento onde trabalhava, e deixa uma filha pequena. O corpo dele deve ser transladado para Caçador, onde a família pretende fazer o velório e o sepultamento.

"Violência gratuita", diz amigo

Em entrevista na manhã desta terça ao NSC Total, Leandro Maciel Spriccigo, que era amigo de Diego, lamentou a morte do colega e disse que o assassinato foi um episódio de violência gratuita.

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— Nós estamos em choque. Está todo mundo anestesiado com o que aconteceu, o carnaval acabou pra turma toda. Foi um episódio de violência totalmente gratuita — declarou.

Segundo Leandro, testemunhas relataram que o crime foi praticado por um homem que passava pelo local com um grupo de cinco pessoas, e que a discussão começou após um comentário feito por uma terceira pessoa para um deles.

— Um homem que mora perto do estacionamento fez um comentário de brincadeira para uma dessas pessoas, pedindo um beijo. Eles voltaram para tirar satisfação com esse homem. Daí o Diego foi tentar conter a discussão, quando um deles sacou uma arma e atirou na cabeça dele. A discussão não durou mais que 30 segundos — relatou.

Leandro descreveu o amigo como “uma pessoa da paz”, que não tinha histórico de envolvimento em brigas.

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