Morreu na madrugada desta terça-feira o fotógrafo Irineu Dalla Valle, que trabalhou por mais de dez anos no Diário Catarinense, na sucursal de Chapecó. Cobriu os principais acontecimentos do Oeste nas décadas de 90 e início dos anos 2000.
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Suas lentes testemunharam vitórias e derrotas da Chapecoense, eleições, a queda da aeronave com equipe médica que faria retirada de órgãos para transplante em que sete morreram em 1997, a construção da hidrelétrica de Itá, invasões do MST em Abelardo Luz, sequestros, eleições e as peculiaridades de cada município da região.
Neo, como era conhecido, estava internado há cerca de um mês no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, devido a um AVC. Tinha 58 anos e deixa o filho Felipe, de 21 anos, e a esposa Maria Helena.
Muitos colegas e amigos deixaram mensagens nas redes sociais.
– Era um amigo de trabalho de poucas palavras, mas com uma câmera fotográfica nas mãos se tornava um gigante, frequentemente emplacava as capas do DC com imagens ímpares. Além dos seus registros, sempre nos demonstrou ser uma pessoa com valores e expressiva ética profissional, respeitado por todos que o conheciam – escreveu seu ex-colega da sucursal de Chapecó, Altair Paulo.
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Ele será sepultado no cemitério da Linha Tomazelli, em Chapecó.