O diretor americano Wes Craven, mestre do cinema de terror com filmes como Pânico e A Hora do Pesadelo, faleceu no último domingo aos 76 anos, em Los Angeles, vítima de um câncer cerebral.

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“O cineasta esteve cercado de amor, na presença da família”, diz um comunicado divulgado por seu agente.

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Craven estabeleceu as bases de sua carreira com Aniversário Macabro, um filme de terror escrito, dirigido e editado por ele mesmo em 1972.

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A Hora do Pesadelo se tornou um grande sucesso do gênero em 1984 e apresentou ao público um dos personagens mais famosos do cinema de terror: Freddy Krueger.

O psicopata interpretado por Robert Englund apareceu em oito filmes e uma série de TV. Kruger ficou para sempre associado à carreira de Craven.

O filme também contava com um novato Johnny Depp, que iniciou neste filme sua carreira de sucesso.

Craven, nascido em 2 de agosto de 1939 em Cleveland (Ohio), voltou a ter um grande sucesso em 1996 com Pânico, filme que rendeu mais três longas-metragens, uma franquia que arrecadou mais de 600 milhões de dólares em todo o mundo.

O filme contava com as participações de atores como Drew Barrymore, David Arquette e Courtney Cox.

A notícia da morte de Craven provocou uma série de homenagens de atores e colegas de profissão.

– Hoje o mundo perdeu um grande homem, um amigo e um mentor, Wes Craven -afirmou Courtney Cox.

John Carpenter, diretor de Halloween, lamentou ter que se despedir de um amigo “muito cedo”.

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O escritor Deepak Chopra disse ter ficado surpreso com a “morte repentina” de Craven, que havia encontrado há duas semanas “em boa forma”.

Craven era casado com Iya Labunka, ex-vice-presidente dos estúdios Disney.

* AFP