Um proeminente comandante militar dos talibãs morreu em um ataque aéreo dos Estados Unidos no Afeganistão no sábado à noite, anunciaram neste domingo (2) os talibãs, a Otan e fontes oficiais.
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Abdul Rahim Manan também era considerado o governador “fantasma” da província de Helmand, na fronteira com Kandahar (sul), berço dos talibãs.
De acordo com o porta-voz do Ministério do Interior, Najib Danish, Abdul Rahim Manan era “o chefe militar dos talibãs não apenas em Helmand, mas também em outras províncias do sul. Sua morte, e a de 32 homens que estavam com ele, significa uma forte golpe contra o inimigo e melhorará a segurança na província”.
A missão da Otan no Afeganistão confirmou a morte deste comandante talibã em “uma operação aérea”.
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“Os talibãs deveriam considerar intensificar as conversas de paz ao invés de focar na luta armada, porque é a única solução”, disse à AFP o coronel David Butler, porta-voz das forças americanas na Otan.
“Devemos nos encaminhar para uma solução política. Esse massacre não pode continuar”, acrescentou.
Por meio dos canais oficiais de comunicação, os talibãs reconheceram uma “perda imensa”.
“O comandante militar e governador do Emirado Islâmico da província de Helmand, o mulá Abdul Manan – segundo seu nome talibã – foi mártir de um bombardeio covarde dos ocupantes americanos”, escreveram.
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No início da semana passada, os talibãs rejeitaram as últimas propostas de paz do presidente afegão, Ashraf Ghani, que anunciou na segunda-feira a criação de uma “equipe de negociação” de 12 pessoas e indicou que foi fixado um “roteiro para as negociações de paz”.
* AFP