Morreu nesta segunda-feira, aos 97 anos, a atriz argentina Lydia Lamaison – ícone do cinema, do teatro e da televisão. No comunicado oficial da morte da atriz, o secretário de Cultura de Buenos Aires, Hernán Lombardi, destacou que ela foi uma “mulher exemplar” e uma artista “extraordinária e de fortes convicções”.

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Lydia protagonizou 25 filmes, entre eles “Alas de mi patria” (1939), de Carlos Borcosque, “La hora de las sorpresas”, “La caída”, “Fin de fiesta” e “Un guapo del 900”. Durante sua carreira no teatro participou de obras como

“Perdidos en Yonkers”, “Los físicos”, “Doña disparate y Bambuco”, “Ollantay”, “Biógrafo” e “Pasajeras”.

Na televisão se destacou interpretando personagens como o de Cora em “Celeste siempre Celeste” (1993) e a avó da personagem principal de “Zingara” (1995), com Andrea del Boca. Entre 1998 e 1999 participou de “Muñeca brava”, uma novela que tinha Facundo Arana e Natalia Oreiro nos papeis do casal protagonista.

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Lydia recebeu muitos reconhecimentos e prêmios em sua trajetória. Foi nomeada cidadã da cidade de Buenos Aires em 1997, e em dezembro de 2005 o então vice-presidente da Argentina, Daniel Scioli, a brindou com uma homenagem na Câmara de Senadores.