Morreu aos 55 anos na manhã de sexta-feira o artista e ativista blumenauense Clóvis Truppel. Ele teria sofrido uma parada cardíaca em casa. Conhecido também como “Risco”, Truppel foi um dos precursores do movimento do grafite na cidade e porta-voz do projeto Colmeia, que todo ano leva gratuitamente ao público música, teatro, dança, cinema, literatura e artes visuais.

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Nas redes sociais, amigos e colegas da classe artística lamentaram a perda do artista na manhã desta sexta-feira. Para Rodrigo Dal Molin, coordenador cultural do Teatro Carlos Gomes e amigos de Truppel, o sentimento é de que a arte blumenauense ficou órfã:

– É uma dor porque nunca estamos preparados para algo assim. O Clóvis foi um grande articulador das coisas, inquieto, não se contetava com as políticas, os movimentos. Defendia as causas mais simples, desde plantar árvores na rua até os cuidados com o antigo Frohsinn – comenta.

::: Artistas lamentam a perda do amigo Clóvis Truppel

No velório, que começou às 11h30min e segue durante a tarde na Capela Mortuária da Escola Agrícola, amigos fizeram questão de marcar presença para o último adeus. Abalada, a maioria preferiu não se pronunciar.

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– Ele era o artista. Sempre foi ele mesmo, nunca fingiu nada. A gente não sabe o que dizer num momento assim _ disse o filho, emocionado, à reportagem do Santa.

O enterro está marcado para as 17h no cemitério da Rua Bahia.