O sorriso fácil de Alceu de Simas, 62 anos, o Alceuzinho, não voltará a ser visto pela cidade. O ex-jogador do Juventus foi sepultado nesta terça-feira (5) no Cemitério Municipal do Centro, depois de ter sofrido uma parada cardíaca na segunda-feira (4), por causa de complicações com diabetes.

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Nascido em Itajaí em uma família de seis irmãos, Alceuzinho despontou para o futebol em Joinville, onde jogou no América e Caxias e, na década de 1970, transferiu-se para o Baependi, em Jaraguá do Sul. Mas foi com a camisa do Moleque Travesso que o ponteiro viveu os melhores momentos da carreira.

Alceuzinho também jogou no futsal, onde defendeu a seleção jaraguaense e o time da empresa Marcatto. Depois de se aposentar, trabalhou como bancário, contabilista e técnico de segurança. Em 2004, precisou amputar uma das pernas em decorrência de problemas de saúde. Situação que não abateu o ex-jogador, que fazia uso de uma prótese.

O vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rogério Tomazelli, lamenta a perda do amigo.

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– Para nós ele foi um ícone, uma pessoa que deu muitas alegrias a Jaraguá do Sul na época do Baependi e do Juventus. Era muito habilidoso, perspicaz e inteligente -relembra.

A última vez que Tomazelli esteve com Alceuzinho foi em dezembro do ano passado, quando ex-jogadores do Juventus se reuniram em um reencontro no estádio João Marcatto.

– Naquele dia ele estava bem e alegre. Ele gostava de participar desses encontros -afirma.

Tomazelli jogou futsal com Alceu na seleção jaraguaense no fim da década de 1970 e começo da 1980. Ele deixou a esposa, Lucy Maria, duas filhas e dois netos.

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