Dai Cruz, influenciadora que convivia com a doença Epidermólise Bolhosa, morreu no último sábado (24) aos 31 anos de idade, segundo comunicado da família nas redes sociais. Ela ficou conhecida principalmente por fazer vídeos para cerca de 2,4 milhões de seguidores relatando seu cotidiano e dançando. A jovem era moradora de Jequié, cidade do sudoeste da Bahia.

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“Foram 31 anos de sofrimento que a EB [Epidermólise Bolhosa] impôs a ela, mas, mesmo com todo o sofrimento, ela conseguiu deixar bravamente um legado lindo, ensinou a muitos o verdadeiro sentido da vida, do amor, da força e principalmente da fé. Gratidão a Deus por nos permitir conviver com alguém tão especial”, diz o comunicado.

Doença rara, epidermólise bolhosa tem 70 casos em SC e traz desafio da invisibilidade

Desde 2022, Daiane estava em tratamento contra um câncer na perna, segundo informou a ONG Jardim das Borboletas, que acolhe pessoas com doenças raras de pele. 

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SC quer ser referência em tratamento de doença rara que gera bolhas pelo corpo

Entenda a doença que vitimou Dai

Segundo informações do site do Ministério da Saúde, a Epidermólise Bolhosa é uma doença genética e hereditária rara, que provoca a formação de bolhas na pele por conta de mínimos atritos ou traumas e se manifesta já no nascimento. As crianças com Epidermólise Bolhosa são conhecidas como “Crianças Borboletas”, porque a pele se assemelha às asas de uma borboleta devido à fragilidade provocada pela alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele.

Estima-se que 500 mil pessoas no mundo enfrentam essa condição, sendo 802 delas no Brasil. A Epidermólise Bolhosa não possui cura e não é transmissível.

Confira a trajetória de Dai

*Com supervisão de Luana Amorim

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