Um caso de raiva foi registrado pela prefeitura de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, na última semana. A doença foi detectada em um morcego que foi encontrado morto em uma casa, no bairro São Cristóvão. Equipes da Secretaria de Saúde do município fazem o monitoramento na região.

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De acordo com Lilian Galão, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Chapecó, o caso foi confirmado na quinta-feira (6). Por conta disso, foi feito o bloqueio num raio de 300 metros, para a vacinação de todos os animais domésticos. Além disso, nenhum morador foi mordido pelo animal infectado.

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Ela explica que a pasta faz, periodicamente, o monitoramento de casos de raiva em mamíferos.

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— A raiva é uma doença contagiosa, que pode ser transmitida por mordida ou aranhão, podendo causar encefalite, que é uma inflamação no cérebro, podendo ser fatal. Por isso é importante manter sempre em dia a vacinação de seus pets — explica.

Caso também foi registrado no Sul

Em fevereiro, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) realizou uma ação de prevenção contra a raiva em Orleans, no Sul do Estado, após um gato ser diagnosticado com a doença. Na época, o animal apresentou o comportamento anormal, atacou a tutora e morreu dias depois.

O procedimento é uma atividade prevista pelo Ministério da Saúde após a identificação de casos em animais domésticos.

Conforme a Dive, a última morte por raiva em Santa Catarina ocorreu em maio de 2019. A paciente era uma mulher de 58 anos, que morava em Gravatal, e que foi mordida por um gato infectado.

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Já os últimos casos envolvendo cães e gatos foram registrados em 2006, em Xanxerê e Itajaí, e em 2016, em Jaborá.

Como prevenir a raiva

Além da vacinação anual em animais domésticos, alguns cuidados são importantes:

Com os animais:

  • Manter seu animal em observação quando ele agredir uma pessoa;
  • Vacinar anualmente seus animais contra a raiva;
  • Não deixar o animal solto na rua e usar coleira/guia no cão ao sair;
  • Notificar a existência de animais errantes nas vizinhanças de seu domicílio;
  • Informar o comportamento anormal de animais, sejam eles agressores ou não;
  • Informar a existência de morcegos de qualquer espécie em horários e locais não habituais (voando baixo, durante o dia, caídos).

Evite:

  • Tocar em animais estranhos, feridos e doentes;
  • Perturbar animais quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo;
  • Separar animais que estejam brigando;
  • Entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto);
  • Criar animais silvestres ou tirá-los de seu habitat;
  • O contato com saliva de animais doentes, através de mordeduras, arranhões ou lambeduras;
  • Procurar um serviço de saúde diante de um acidente envolvendo cães, gatos, morcegos, animais de produção ou silvestres.

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