Morango do amor seria vilão ou prazer permitido na dieta? Saiba mais sobre a febre que veio com força total em versões instagramáveis.
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Recentemente, a febre do morango do amor tem tomado conta das redes sociais e das feiras gastronômicas pelo país. A clássica fruta envolta em uma generosa camada de açúcar caramelizado, que antes era vista apenas em festas juninas ou parques de diversão, agora reapareceu com força total em versões mais elaboradas com brigadeiro, chocolate, granulado, leite em pó e até mesmo recheios gourmet.
Mas em meio a tanta doçura, surge a dúvida: cabe o morango do amor em uma alimentação equilibrada?
Do ponto de vista nutricional, o morango é uma excelente fruta: rico em vitamina C, fibraseantioxidantes, com baixa densidade calórica e muitos benefícios à saúde. No entanto, quando mergulhado em caldas de açúcar ou coberto com camadas extras de confeitos, ele se transforma em uma sobremesa rica em açúcares simples e alto valor calórico, com alto índice glicêmico e pouco valor nutritivo agregado.
Isso significa que o morango do amor deve ser evitado a todo custo?
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Não necessariamente! É importante entender que a alimentação saudável não exige perfeição, mas sim equilíbrio, moderação e prazer. Doces em geral, mas principalmente os doces “da moda”, podem e devem ter seu espaço desde que consumidos com consciência e dentro de um padrão alimentar saudável no geral.
E será que morango do amor é vilão ou prazer permitido na dieta? Do ponto de vista psicológico e social, restringir totalmente alimentos prazerosos pode gerar uma relação negativa com a comida, além de episódios de compulsão ou culpa.
Portanto, incluir o morango do amor de forma leve, ocasional, como parte de uma refeição especial ou um momento social, pode ser mais inteligente (e sustentável) do que tentar evitá-lo a qualquer custo.
Para quem deseja manter uma dieta mais equilibrada e ainda assim aproveitar essa tendência, vale seguir algumas dicas:
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- Consuma como sobremesa de uma refeição rica em fibras e proteínas, para reduzir o impacto glicêmico;
- Prefira versões com menos cobertura ou peça sem complementos extras como caldas ou confeitos industrializados.
- Compartilhe! Muitas vezes, um ou dois morangos podem ser suficientes para matar à vontade sem exageros.
No fim das contas, o mais importante é lembrar que uma alimentação saudável não é sobre dizer “não” a tudo, mas sobre saber dizer “sim” de maneira consciente. Comer um doce de vez em quando seja esse um brigadeiro, um pedaço de bolo ou o tão falado morango do amor, não anula uma rotina nutritiva e bem planejada. Equilíbrio é o verdadeiro ingrediente-chave para uma vida saudável e prazerosa e ter prazer no que se faz é ingrediente importante do processo!
- Duda Costa é nutricionista e escreve sobre performance esportiva




