Após 17 anos como única lanchonete no piso superior do antigo Aeroporto Hercílio Luz, a Bulebar Café agora está no novo e moderno terminal de passageiros de Florianópolis. A loja fica na área de embarque, em frente ao portão 11. Em entrevista ao Empresas e Negócios deste sábado (11), Ascendino Antônio de Souza, o Careca do Bulebar, lembrou seu começo como garçom, as frustrações decorrentes do Plano Collor e da crise do camarão, até a guinada para o sucesso.
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Natural de Angelina, Careca foi garçom por mais de oito anos, até que decidiu empreender, o que exigiu muito sacrifício da família:
— Vendi casa, carro, tudo e comprei um ponto comercial em São José, o Mar Aberto. Foram nove anos de luta. Moramos dentro do depósito do restaurante por dois anos.
O confisco da poupança, no começo do governo de Fernando Collor de Melo, foi a "pá de cal" no empreendimento.
— Levantei a cabeça, fui no aeroporto de novo, e montei uma peixaria. Fiquei tocando ela três anos. Então veio outra paulada: a mancha branca do camarão.
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Até que o Aeroporto abriu licitação para uma lanchonete.
— Eu disse: agora é minha vez.
Era mesmo.
Hoje, a Bulebar está na área de embarque do novo aeroporto, em frente ao Portão 11, na Cassol de Campinas, na Cassol da Praia Brava de Itajaí e no Shopping Via Catarina na Palhoça.
Quer saber como? Ouça a entrevista: