O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do relatório da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe em dezembro de 2022, no fim do governo Jair Bolsonaro. O plano, que teve detalhes revelados na semana passada, envolvia supostos atentados para matar o então presidente eleito Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro Alexandre de Moraes. As informações são do portal g1.

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A decisão de Moraes que levantou o sigilo do relatório da PF decidiu manter o sigilo sobre a delação premiada do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O ministro também deerminou que o material seja enviado à Procuradoria-Geral da República, que agora deve analisar se apresenta ou não denúncia contra os 37 indiciados no documento da PF. A expectativa é de que essa decisão só ocorra a partir de fevereiro de 2025.

O relatório da PF tem mais de 800 páginas e cita fatos ocorridos no fim de 2022 que seriam relacionados a um plano de golpe para manter o ex-presidente Bolsonaro no poder, apesar de ter perdido a eleição. Além do próprio Bolsonaro, dois ex-ministros e dezenas de militares ligados ao círculo de Bolsonaro estão na lista de indiciados.

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