O Ippuj prepara a Lei de Ordenamento Territorial (LOT) seguindo direcionamentos do prefeito Udo Döhler (PMDB). O Conselho da Cidade discute o texto e propõe alterações. E os vereadores recebem o material da administração municipal e fazem emendas.

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Este processo, que vai definir o futuro do planejamento urbano de Joinville, ganha agora uma quarta instância: um grupo de cidadãos vai consultar moradores sobre como eles gostariam que fosse a LOT. As sugestões serão reunidas em um documento que será entregue para Prefeitura, Câmara de Vereadores e Conselho da Cidade.

O registro será feito por meio de consultas públicas. O grupo publicará um edital nos próximos dias e enviará convites para o maior número possível de associações de moradores, além de chamar membros do Executivo e do Legislativo para o debate. Tudo com a chancela do Ministério Público.

Com o edital publicado, serão feitas reuniões, em princípio, entre 19 de agosto e 2 de setembro. Nos encontros, serão debatidos os impactos que a LOT poderá ter em cada uma das regiões. No encontro sobre as mudanças no zoneamento da Estrada da Ilha, Jardim Sofia, Jardim Paraíso, Aventureiro e Jardim Kelly, por exemplo, a área rural de transição (ART) e as faixas viárias vão estar em pauta. Já na reunião sobre a região do Glória, São Marcos, Santo Antônio e Saguaçu, o debate gira em torno da faixa viária e da possível criação de uma área de relevante interesse ecológico.

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Depois de realizadas todas as reuniões, o grupo – composto por 14 pessoas, sendo alguns membros do Conselho da Cidade, como Arno Kumlehn e Juarez Vieira e outros interessados, como o presidente da Tupy, Luiz Tarquínio Ferro – produzirá um documento que será entregue às outras instâncias.

A ideia é que as sugestões não sejam desrespeitadas totalmente e possam ser aproveitadas.

– Não será uma imposição, mas sugestões que podem mostrar o que cada região espera – explica Arno Kumlehn, um dos idealizadores do projeto.