Quando a família da autônoma Sandra Bazan resolveu podar as árvores da residência, não sabia que ia ter que continuar convivendo com os galhos. Desta vez, na frente de casa. Moradora da Rua 2.700, em Balneário Camboriú, ela disse ter ligado para a Ambiental, empresa responsável pela limpeza urbana da cidade, mas foi informado por uma atendente que não tinha caminhão para recolher os entulhos.
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Nem o dela, que está na rua desde a semana passada, nem o da vizinha, que já até secou de tanto tempo que espera ser recolhido.
– A gente paga taxa de lixo, que não é barata, e tem que ficar esperando. Não acho justo ter que contratar uma empresa para recolher se eu já pago imposto suficiente – reclama Sandra.
O medo da moradora é que a chuva leve os galhos e que isso possa entupir os bueiros da rua.
– O que mais me deixa indignada é que a gente paga e eles dão a desculpa de que não tem caminhão. É um absurdo – questiona.
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