Moradores e pais de alunos do Centro de Educação Infantil (CEI) Botãozinho de Rosa, na rua Guanabara, interditaram o trecho da via em frente ao CEI em protesto contra o acidente que tirou a vida de uma mulher e deixou a filha dela, de cinco anos, ferida na manhã desta segunda-feira, na zona Sul de Joinville.
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Cavaletes de madeira, pneus e outros materiais foram utilizados para bloquear a passagem de veículos, por volta das 17 horas, com a promessa de continuar até por volta das 20 horas. A principal cobrança dos manifestantes é pela presença de agentes de trânsito em frente à unidade para garantir a segurança de quem atravessa a rua nos horários de entrada e saída das turmas.
– Se não garantirem agentes, poderiam ao menos instalar um semáforo. Uma faixa de pedestres elevada e uma ciclovia melhor sinalizada também poderiam deixar o local mais seguro – apela Andreza da Cunha Alves, integrante da Associação de Pais e Professores (APP) do CEI.
O presidente da APP do CEI, Geverson Sanocki, reforça os apelos por melhorias estruturais no local. Segundo Geverson, a associação fez contatos repetidas vezes com o setor de trânsito da Prefeitura (antes Ittran, hoje Detrans) mas as respostas eram de que não havia efetivo para que agentes ficassem exclusivamente no CEI.
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-Caso as mudanças estruturais sejam feitas, já será suficiente para melhorar nossa segurança. Sabemos que, se vierem, os agentes de trânsito não vão ficar para sempre – diz Geverson.
Sobre o caso
Uma mulher e uma criança foram atropeladas no fim da manhã desta segunda-feira em Joinville. De acordo com o Corpo de Bombeiros, mãe e filha aguardavam para atravessar na faixa de pedestres em frente ao Centro de Educação Infantil Botãozinho de Rosa, na rua Guanabara, quando foram atingidas por um veículo. A mulher morreu no local.
Ainda segundo os bombeiros, uma Kombi tentou desviar de um caminhão e atropelou as duas por volta das 11h40. A menina de cinco anos foi encaminhada para o Hospital Infantil com ferimentos na cabeça e na barriga. A assessoria da unidade informou que a família não autorizou o hospital a passar informações sobre o estado clínico da criança.
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