A espera para receber atendimento médico tem sido frequente entre os moradores do bairro Fátima, em Joinville. A falta de profissionais na Unidade Básica de Saúde (UBS) da região provocou a formação de fila com cerca de 30 pessoas durante a madrugada desta terça-feira (2). As informações são da NSC TV Joinville.

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Contudo, o problema não é isolado, ao passar pelo local é possível notar a aglomeração horas antes da unidade funcionar, às 8h. Segundo os moradores, aqueles que chegam perto do horário de abertura não conseguem mais atendimento no dia, por isso a ida ao local é tão cedo.

Uma das pessoas angustiadas pela demora para ser atendida é Maria Helena. O filho dela precisou ir ao local por volta de 4h para segurar uma vaga para a mãe. Maria Helena aponta que, além da espera, outra dificuldade enfrentada é a condição climática durante o horário.

– É sempre essa rotina aqui, pode estar [fazendo] sol ou chuva. A gente tem que ficar aqui, porque está fechado, não tem como entrar para sentar e escapar da chuva. É um sofrimento mesmo – desabafa.

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Contratação de médico e mutirão devem diminuir sobrecarga

Em entrevista à NSC TV Joinville, o secretário de Saúde, Andrei Kolaceke, explicou que entre maio e abril, a unidade do bairro Fátima tinha uma média diária de 55 consultas médicas. Em junho e julho, o número subiu para 83, ou seja, houve um aumento de mais de 50% na quantidade de atendimentos.

Para aliviar o fluxo de demandas, Kolaceke informou que a prefeitura contratou mais um médico para o posto de saúde, que contava com três profissionais. Ele começou a trabalhar nesta segunda-feira (1º) e será responsável por atender no período entre 7h e 10h, horário de maior movimentação no local.

Além disso, o secretário informou que um mutirão de consultas médicas será feito no sábado (6). O objetivo é ampliar o acesso da população para as demandas mais recorrentes, como retorno de exames, receitas médicas e outros pedidos.

Sob supervisão de Lucas Paraizo

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