De uns tempos para cá, Manoel Borba Neto viu a rua Timbó, onde mora há 20 anos, perder o ritmo pacato – em tese, próprio de uma via estreita e sinuosa – para se tornar uma movimentada ligação entre as ruas São Paulo e Max Hering. Durante o pico, no fim do dia, é tanto carro que o trânsito estanca. Para quem mora ali, sair de casa todos os dias é um desafio, ainda mais porque, em um trecho da rua, há estacionamentos dos dois lados da pista:
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– Aqui está demais! Tranca tudo.
Manoel afirma que já cobrou da Guarda de Trânsito que torne a rua de mão dupla para única. Conversou também com outras autoridades do município, mas está desanimado com a falta de solução. A responsável por um Centro de Educação Infantil na rua Timbó, Graziela Alexandre, também concorda com a ideia de mão única.
Mas para Carlos Augusto de Oliveira, que vive ali há 50 anos, o problema só vai ser resolvido quando acabarem com o trecho em mão dupla da rua Heinrich Hosang (do quartel do Corpo de Bombeiros à esquina com a Max Hering), que faz com que o trânsito na Timbó receba também muitos dos veículos que vêm do bairro da Velha. Para ele, também faltam guardas fiscalizando e os caminhões deveriam ser proibidos de trafegar por ali. Morando há tantos anos na Timbó, Carlos resume a transformação pelo qual seu endereço passou:
– Era uma rua tranquila. Mas virou uma bagunça.
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>> E agora?
A Secretaria de Planejamento informou que está em elaboração um projeto chamado Nova Circulação Central, que vai alterar o tráfego em ruas dos bairros Victor Konder, Centro, Jardim e Ponta Aguda. No caso da rua Timbó, segundo o técnico em Projetos de Sinalização Viária, Luis Bueno, a ideia é transformá-la em mão única. O mesmo vai ocorrer com a vizinha Carlos Rieschbieter.
Assim que os custos estiverem definidos, começa a etapa da busca por recursos e, com ela, a definição de prazo para execução das alterações, explicou Bueno.