A moradora da rua Professor Egídio Ferreira, no bairro Monte Cristo, Maria Odete, entrou em contado com a Hora para cobrar ações da Casan no local, onde cerca de 200 moradores estão há 12 dias sem água. Segundo Maria Odete, os moradores já fizeram diversas reclamações na Casan, mas até o momento ainda estão sem respostas.
Continua depois da publicidade
Para cobrar solução, os moradores colheram 180 assinaturas num abaixo-assinado a ser entregue à Casan. Maria Odete relata que o bairro sofre constantemente com a falta de água e que muitos moradores sequer têm hidrômetros para medir o consumo de água, cuja instalação também é cobrada da Casan.
— Estamos com pilhas de roupas e louças para lavar há dias. A água começa a faltar à noite, volta em pouca quantidade pela manhã e depois ficamos sem de novo. É um descaso com os moradores — reclama.
Resposta
Continua depois da publicidade
Em nota, a Casan afirmou, por meio da assessoria, que “equipes tentaram ir ao local das reclamações recebidas para verificar se há algum problema localizado que esteja causando desabastecimento ainda na última quinta-feira, mas o acesso foi impedido por causa de um conflito armado que aconteceu no local”.
A Estatal alega que nos horários de pico de consumo pode haver desabastecimento pontual nas redes por falta de pressão. No entanto, alega que “à noite a pressão aumenta e há água suficiente para encher os reservatórios”. A Casan orienta para que os usuários contem com caixas de d’água com capacidade suficiente para reservar água nos períodos de pico de consumo, de modo a não depender da rede de distribuição ao longo de todo o dia.
Segundo a Casan, a rua de Maria Odete tem 94 ligações com hidrômetro e 79 sem. Do total sem, apenas 22 são contas ativas e as demais foram canceladas ou cortadas.
Continua depois da publicidade
Onde cobrar
Central de atendimento da Casan, pelo telefone 0800 643 0195.