Desde sexta-feira a louça está se acumulando na pia, as roupas na tulha e a sujeira por todos os lados. Esta é a realidade de muitos moradores do Bairro Vermelho e Muquém, que estão sofrendo com a falta de água. Eles contam que a água até veio na madrugada de domingo, mas sem força e logo se esgotou.

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O morador Waldemar Francisco da Silva, 66 anos, precisa carregar baldes de água escada acima para usar pelo menos no banheiro. Na casa dele vivem oito pessoas, inclusive crianças. As quatro ligações que o aposentado fez para a Casan não adiantaram em nada. Segundo ele, só o que dizem é que rompeu um cano, mas até o momento nada foi resolvido:

– Acho uma falta de respeito. Todo ano chega essa época é a mesma coisa. Se a gente atrasa a conta, eles cortam a água. Tive que mandar meus netos para a casa do meu filho, pois não tem como deixar as crianças pequenas sem banho – reclama.

A poucas ruas dali, a dona de casa Queize Nicolosa Barbosa enfrenta o mesmo problema. Na casa dela a água começava a voltar, mas com pouca força. Sem ter garantias da estabilidade, Queize fez um estoque de galões:

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– Eu minha família tivemos que tomar banho na casa do vizinho ou da minha mãe, que tem caixa d’água. Acho um absurdo, enquanto vi a água jorrando em uma bomba da Casan na rua de baixo – conta.

O que diz a Casan:

A Agência Florianópolis da Casan informou por meio da assessoria de imprensa que iria enviar uma equipe de manutenção ainda nesta segunda-feira até o local para verificar o problema.