Os moradores do Norte da Ilha, em Florianópolis, têm observado um aumento no número de mosquitos neste verão. Por isso, cresce a busca por dedetizações e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive) alerta para que a população acione a secretaria de saúde dos municípios para investigar se entre os insetos há presença de Aedes aegypti, o transmissor de dengue, zika e chikungunya, como mostrou reportagem de Edsoul na NSC TV.
Continua depois da publicidade
– Nós vivemos numa casa fechada, então, estamos com inseticida o dia inteiro, repelente. Aqui nunca foi assim – disse a artesã Jane Nunes.
> Receba notícias de Florianópolis e região no seu WhatsApp
O aposentado Altino Dutra da Silva, passou a acionar em casa equipes de dedetização com mais frequência.
– Nunca teve tanto bicho como tem agora. Uma coisa que eu fazia uma vez por ano, eu estou fazendo três ou quatro por ano.
Continua depois da publicidade
Márcio Augusto Reck de Almeida tem uma empresa que presta serviço de dedetização e observa que a demanda aumentou nos últimos tempos.
– Anos atrás, a maioria dos clientes fazia uma vez por ano, quando muito duas, e, atualmente, até de mês em mês tem sido chamado. Pode ser um acúmulo de lixo, é preciso ter uma atenção especial na vizinhança, pode ser um problema global. O que não dá pra negar é que tem uma maior incidência – comentou.
> Gerente de zoonoses da Dive/SC alerta para aumento de casos de dengue em Santa Catarina
> Golfinho aparece morto na Beira-Mar Norte, em Florianópolis
O gerente de zoonoses da Dive João Fuck explica que o clima nos primeiros meses do ano, com chuva intensa e calor favorece a reprodução de mosquitos e alerta para que a população fique atenta ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, Chikungunya e Zika vírus.
– É importante lembrar que ele se reproduz em locais com água parada, com reprodução bastante rápida, em sete dias. Então, é importante reforçar essas medidas de prevenção, ou seja, eliminar esses locais que a gente para que não tenha condições desse mosquito se reproduzir. Ele é um mosquito pequeno, com listas brancas nas patas e de cor marrom. Apesar de conseguir identificar a olho nu, a gente só ter certeza depois de encaminhar pro laboratório para identificação – explicou.
Continua depois da publicidade
No caso de identificar o Aedes aegypti, a população deve acionar a secretaria municipal de saúde para que seja feita a coleta e investigação em laboratório.
*Com informações da NSC TV
Leia também:
> Médico cita “panorama assustador” da Covid-19 e cobra novas restrições em Santa Catarina
> Prefeito de Florianópolis pede “calma” antes da chegada das vacinas contra Covid-19