O chileno Alessandro Nayem mora desde 2012 no alto do morro da Caixa D?água, em Canasvieiras. Mesmo com um sistema de captação de água da chuva para uso em atividades como regar as plantas e descarga do banheiro, ele e mais 14 pessoas ficaram sem água por uma semana no final do ano passado. Da janela do quarto, ele via a estação elevatória da Casan, que tem capacidade para armazenar 100 mil litros de água, como um lembrete de como o sistema é falho.
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– O serviço de abastecimento da Casan está sempre um passo atrás, enquanto o certo deveria ser o contrário, se prevenir para o futuro. O jeito é a população se preparar. Eu vou dobrar a capacidade de armazenamento de água da minha casa – adianta Alessandro Nayem.
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O servidor público Ledo Leite aprendeu a lição após ter ficado 10 dias sem água da Casan e precisou usar a água da piscina.
– Estava com 10 convidados em casa na época, então a saída foi usar uma bomba para levar a água da piscina até a caixa d?água. Ficou a lição de não receber tanta gente no final do ano – afirma.
Com uma caixa d?água de 1 mil litros para quatro moradores, a família do taxista Luiz Antônio Arruda opta por não desperdiçar:
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– Quando a água que vem da rua, da Casan, começa a ficar fraca, já mudamos um pouco nossos hábitos dentro de casa: tomamos banho mais rápido, desligamos a torneira enquanto lavamos a louça, e a máquina de lavar só usamos uma vez por semana.