Cerca de 200 moradores se reuniram na noite da última terça-feira em uma audiência pública para pedir melhorias na segurança pública de São José. A reunião foi um pedido da Associação dos Condomínios de Campinas (Aconcamp). Estiverem presentes deputados estaduais além de membros das secretarias de Segurança, Defesa Social e Trânsito e de Assistência Social, além de representantes de órgãos de segurança pública.

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De acordo com Sérgio Faust, presidente da Aconcamp, os moradores pedem mais policiamento na cidade. Faust afirma que estão ocorrendo assaltos em Campinas e em outros bairros.

— As pessoas têm medo de sair de casa — completa.

Para os moradores, o principal problema é o uso de drogas na região, além de casas de prostituição instaladas na região. A comunidade pede ações para reduzir a violência e também que no Plano Diretor preveja mudanças que inibam os crimes.

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Projetos para revitalizar ruas

A secretária municipal de Segurança, Defesa Social e Trânsito, Andréa Pacheco, afirmou que a prefeitura está elaborando projetos de revitalização de ruas da região, além de melhorar a iluminação de algumas vias. Ela afirma que um deles é da Rua Josué Di Bernardi, em Campinas. A via terá fiação elétrica subterrânea e o espaço público melhorado para atrair a circulação de pessoas.

— Vamos fazer os projetos este ano para começar as obras ano que vem. A ideia é transformar essas ruas em lugares mais agradáveis e afastar o tráfico de drogas — afirma Andréa.

No dia 15 de março, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) apresentou à prefeitura que ações de segurança reduziram em 24% e roubos em 30% em todos os bairros de São José. Os crimes mais comuns são furtos e roubos. A PM apontou no relatório que Kobrasol, Campinas e Barreiros se destacam pela maior concentração de crimes conta o patrimônio público, representando 50% das ocorrências. Os percentuais se referem a 30 dias (15 de fevereiro e 15 de março) e foram comparados com o mesmo período do ano passado.

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Projeto quer que ferros-velhos peçam dados de compradores

De acordo com o deputado Maurício Eskudlark, da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de SC, que participou da audiência pública, será encaminhado um projeto para que os ferros-velhos — que comprariam material proveniente de furtos – tenham que exigir dados dos vendedores. A ideia é que seja possível identificar a origem dos produtos.

De acordo o deputado, o projeto será apresentado na próxima semana para aprovação da comissão. Para ser colocado em prática, é necessário ser votado em plenário e sancionado pelo governador do Estado.

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