Apesar de haver uma placa da Fundação 25 de Julho alertando para a área de preservação permanente no trecho que permeia o ribeirão do Cubatão, na rua Alvino Souza do Nascimento, em Pirabeiraba, zona Norte de Joinville, há pelo menos cinco imóveis.
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Um deles, inclusive, está sendo reformado. A casa possui uma espécie de deck de alvenaria, que foi construído sobre o rio. Um morador, que prefere não se identificar, conta que a situação foi informada a um vereador, que procurou à Fundema a cerca de um mês para denunciar as irregularidades, mas até agora nenhum fiscal apareceu para verificar a situação.
Segundo ele, também foram feitas denúncias à Secretaria de Infraestrutura, que é responsável pela retirada das casas, mas também não obtiveram resposta. As construções na área de mata ciliar, vegetação que permeia o rio, e algumas, sobre o rio preocupam os moradores.
A diretora executiva da Fundema, Maria Raquel Migliorini de Mattos, explica que a preservação da mata ciliar, é de extrema importância, porque é ela que garante que o rio mantenha as suas características.
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– Ajuda o rio a manter o curso d’água de forma eficiente e a evitar o assoreamento, que é quando os resíduos decorrentes de desbarrancamentos, provenientes da retirada dessa vegetação, diminuem o leito do rio – esclarece.
Outra preocupação dos moradores diz respeito à falta de saneamento básico. Segundo eles, todo o esgoto produzido pelas residências situadas no Ribeirão do Cubatão desemboca no rio.
Contraponto
Segundo a diretora executiva da Fundema, Maria Raquel Migliorini de Mattos, uma equipe de fiscais será enviada ao local nesta sexta para avaliar a situação. Eles irão fiscalizar desde a existência de construções irregulares, como a falta de saneamento básico, verificar se há fossa filtro, para amenizar o problema do esgoto, e a situação dos animais que habitam a região.
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Nesta quinta, ninguém da Seinfra foi encontrado para falar sobre o caso.