Os moradores de Santa Catarina gastaram, em média, 16 horas semanais com os afazeres domésticos e/ou cuidado de pessoas em 2022. É o maior tempo entre os estados do Sul do país, embora abaixo da média nacional. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O tempo usado para as tarefas no estado cresceu 1,2% em relação a 2019, quando ela era de 15,8. Se comparado com estados do Sul, Santa Catarina está 0,6 horas acima. No Rio Grande do Sul e no Paraná, o gasto diário é de 15,4 horas.

Já se olhado para o panorama nacional, os brasileiros usam mais tempo: 17 horas, uma a mais do que os catarinenses, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua 2022, abordada pelo tema Outras Formas de Trabalho.

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Mulheres dedicam mais tempo

A pesquisa aponta que a mulheres catarinenses ainda gastam mais tempo com afazeres domésticos do que os homens. A média semanal entre o público feminino é de 19,5 horas — 7,3 a mais que o masculino, com 12,2.

No entanto, houve uma ligeira queda na quantidade de tempo dedicada para a realização de tarefas ao comparar com 2019. Na época, a média entre as mulheres era de 19,7 (redução de 1%), enquanto entre os homens era de 11,3 (aumento de 7,9%).

Em nível nacional, as mulheres gastam em média 21,3 horas semanais, enquanto os homens utilizam 11,7 horas para a realização das tarefas.

Mais de 5 milhões de catarinenses realizam tarefas em casa

Os dados também mostram que cerca de 5 milhões de catarinenses com 14 anos ou mais realizam afazeres domésticos no próprio domicílio. Desse número, 2.701 são mulheres e 2.386 homens.

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Além disso, aqueles que têm ensino médio completo dedicam mais tempo para realização das tarefas (35,7%), seguido das pessoas sem instrução ou com o fundamental completo (27,4%). Já aqueles que tem superior completo são os que menos realizam as tarefas domésticas (18,3% da população).

Já entre as pessoas que possuem trabalho, 1,7 milhões dos homens realizam as tarefas domésticas, enquanto as mulheres são 1,5 milhões. Em contrapartida, os homens que não possuem um trabalho são a minoria na realização dos afazeres: dos 1,7 moradores desocupados, apenas 599 homens ajudam em casa.

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