Depois de mais de 50 dias de enchente, a cidade de Porto União, na divisa do Norte de Santa Catarina com o Paraná, finalmente vê a água baixar. Nesta quinta (23), não há mais nenhuma casa inundada no município, conforme a prefeitura.
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Agora, os moradores desalojados estão trabalhando para limpar e reconstruir suas casas. Por conta da cheia do Rio Iguaçu, que corta Porto União, as residências foram invadidas por lodo e sujeira, alguns gramados apodreceram e móveis e eletrodomésticos ficaram danificados.
De acordo com a prefeitura, 81 pessoas ainda estão em abrigos municipais — no pico da enchente, no dia 26 de outubro, esse número era de 211. Alguns desalojados estão na casa de parentes.
Atualmente, o nível do Rio Iguaçu está passando dos 5 metros. O valor é abaixo do pico das inundações, de 8,36 metros, no dia 20 de outubro, mas ainda é considerado alto. O normal, na região, é que a altura do rio não ultrapasse os 3 metros.
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Reconstrução
Esta é uma das maiores enchentes da história de Porto União, que decretou situação de emergência em 12 de outubro. Ela ocorre por conta da cheia do Rio Iguaçu, que e, conforme a prefeitura, tem uma vasão lenta. A bacia enche de 2 a 3 centímetros por hora, quando há chuva, mas baixa apenas de 3 a 4 milímetros por hora.
A prefeitura tem, agora, dois projetos para ajudar a diminuir o impacto das cheias do Rio Iguaçu. O primeiro é feito em parceria com os governadores de Santa Catarina e Paraná para extender algumas curvas do rio, facilitando o escoamento da água. Empresários da região já se disponibilizam a ajudar na obra, que precisa de uma licença ambiental.
Há também a ideia de construir um dique no Rio Iguaçu aos moldes do de Blumenau. Empresários pretendem dividir a obra em cotas e e arcar com os custos da construção, enquanto o governo catarinense teria se comprometido em arcar com o valor do projeto inicial.
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