Moradores de um conjunto habitacional com cerca de 15 casas, na comunidade da Aba Leste (vizinha de bairros como Frei Damião e Brejaru), em Palhoça, na Grande Florianópolis, reclamam da falta de instalações de luz e do esgoto que corre a céu aberto no local.
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A área foi cedida pela própria prefeitura, que realocou a comunidade lá, só que entregou o terreno sem a infraestrutura necessária.
Antes, estas famílias viviam em uma área considerada de risco – bem em baixo de uma rede de alta tensão na comunidade do Bairro Frei Damião.
De acordo com um dos moradores, Juliano Silveira, 23 anos, a situação precária já vem desde a mudança, no fim do ano passado.
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A comunidade chegou a construir uma caixa para colocar os registros de água. Só que, até agora, não chegou.
Ligações são clandestinas
Para conseguir luz elétrica, moradores contam que fazem ligações clandestinas na rede de energia.
– Temos medo de investir muito na construção das caixas e depois ficarmos na mão – argumenta Juliano Silveira.
Juliano conta que protocolos de reivindicação já foram preenchidos tanto na Celesc quanto na concessionária de distribuição de água. Os moradores realizaram uma assembleia sexta-feira para discutir a questão. Eles querem um prazo para a resolução.
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Não há previsão para solução
A superintendente de Habitação de Palhoça, Therezinha Silva Knaben, conta que os pedidos de instalação das redes de água e luz já foram encaminhados aos órgãos responsáveis (Celesc e Águas de Palhoça), mas que não tem como definir um prazo para que o trabalho seja feito. Todo o processo precisa passar pela superintendência, que é o órgão responsável pela instalação das famílias ali.
Apenas quem estava na antiga área de risco e que foi transferido pela prefeitura é que será beneficiado com rede de esgoto, água e energia, de acordo com Therezinha. Esta seria uma maneira de evitar ocupações irregulares.