Joinville ainda tem 748,6 km de ruas sem pavimentação. Com novos loteamentos e ruas surgindo a toda a hora na paisagem da cidade, o asfaltamento e o calçamento sempre surgem entre os principais pedidos da população. E também entre as principais metas dos candidatos a prefeito de Joinville.
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PDF: com o quê eles se comprometem
Dos cinco concorrentes ao principal cargo da administração municipal, há quem prometa grandes avanços, como Udo Döhler (PMDB), que acredita ser possível pavimentar 300 km, ou Marco Tebaldi (PSDB), que propõe 200 km. Mas a maioria dos candidatos prefere não estipular um número de quanto irá fazer de asfalto, caso seja eleito pelos próximos quatro anos.
Para Carlito Merss (PT), Kennedy Nunes (PSD) e Leonel Camasão (PSOL), a pavimentação das ruas, principalmente na periferia da cidade, é necessária, mas só irá adiante por meio de um programa de pavimentação comunitária, da ajuda do governo federal e da contribuição do governo federal.
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– Não vamos mentir para o eleitor. Temos uma situação delicada financeiramente na Prefeitura. Temos planejado um roteiro de intervenções, mas que depende exclusivamente do que os governos federal e estadual poderão nos repassar de recursos -, diz Eduardo Dalbosco, coordenador da campanha de Carlito.
Já Tebaldi, se eleito, prometer asfaltar 200 km de ruas nos próximos quatro anos. Segundo ele, mantendo o programa de pavimentação comunitária – em que a administração municipal paga 70% e a população 30% -, os 50 km anuais seriam feitos naturalmente e tudo com recursos próprios.
– Se não tivermos dinheiro na Secretaria de Infraestrutura, é só remanejar de outras pastas. O que não dá para ficar é sem fazer. Temos que realizar logo essas medidas -, fala.
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Com a maior meta, Udo Döhler (PMDB) estima que os 300 km imaginados para asfaltar durante os quatro anos serão cumpridos por meio de apoios junto dos governos federal e estadual.
– Precisamos ter projetos. Dinheiro há. Não podemos ter metas pequenas. A cidade ainda irá crescer muito. Precisamos melhorar o trânsito investindo, principalmente, na periferia -, diz.
Já para Kennedy Nunes (PSD), o principal objetivo do novo prefeito deve ser a manutenção da rede de pavimentação existente. Segundo ele, será feito um programa chamado “Tapete preto”, que constantemente melhorará o asfalto das ruas principais da cidade.
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Junto ao serviço, será oferecido um programa de pavimentação nos bairros, com uma proposta diferente. A rua seria asfaltada e o estacionamento teria grama plantada.
– É uma solução importada do Paraná. Melhora a drenagem das chuvas e ajuda na conservação da rua pavimentada. Vamos estudar para saber em que áreas aplicar, mas pretendemos realizar essa medida -, garante.
Enquanto isso, Leonel Camasão aposta em soluções integradas com o meio ambiente. Segundo ele, os bairros, áreas que menos têm ruas pavimentadas, não precisam de asfalto. A ideia seria utilizar o calçamento, o que, segundo ele, agrediria menos o meio ambiente.
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– Não temos ideia de quanto asfalto seja necessário. Precisamos fazer um plano e estudar. Mas sabemos que o calçamento irá impactar menos e trazer os mesmos resultados -, fala.