Apesar de uma equipe da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e uma comitiva da Prefeitura de Balneário Barra do Sul terem estado na lagoa Maria Fernanda para avaliar o que seria um lodo que apareceu na água e já causou a morte de peixes e caranguejos, o local ainda não foi sinalizado como impróprio para banho.

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GALERIA DE FOTOS: poluição na lagoa de Balneário Barra do Sul

Auxiliar administrativa Margareth Hochgstoettner, 56 anos, que mora no local desde outubro do ano passado, conta que, além de não haver sinalização, os moradores do entorno não foram orientados a parar de consumir os peixes e caranguejos da lagoa.

– Nós é que estamos avisando o pessoal. A gente está dizendo: seria bom se vocês não entrassem na água até que a Prefeitura descubra o que é -, conta Margareth.

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O analista técnico e fiscal de meio ambiente da Fatma Afranio Ladeira esteve na lagoa no início da tarde de segunda-feira e constatou que o lodo é formado por matéria orgânica putrificada – folhas, troncos e esgoto – e não óleo, como pensavam os moradores. Mas não sinalizou a área.

Na manhã de ontem, o prefeito Ademar Borges esteve no local acompanhado dos secretários de Planejamento e de Meio Ambiente e de um técnico da Defesa Civil da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville. Foi coletada amostra da água para análise, mas ninguém sinalizou o local como impróprio.

– Se eu faço isso, vão pensar que eu estou fechando a praia -, alegou o prefeito.

Afranio Ladeira disse que hoje sai o resultado de uma análise. Se a condição da água estiver imprópria, até sexta-feira será fixada uma placa indicando esta condição na lagoa Maria Fernanda.

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