Tudo o que você precisa para montar um ponto de ônibus alternativo e sustentável é: uma tábua de madeira, duas latas vazias de tinta, dois paus, folhas de palmeira, uma plaquinha e pedras. A receita é dos moradores da Rua Werner Duwe. Em novembro, segundo Osmar Otto, 46 anos, o Samae foi ao local consertar um cano que havia estourado justamente onde ficava o ponto, que acabou destruído. O telhado caiu e o banco ficou no chão, sem nenhuma condição de uso.

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_ Eles arrumaram em um sábado de manhã. Consertaram o cano e falaram que em 15 dias o ponto novo estaria pronto. Nunca vi 15 dias durarem tanto tempo _ contou Otto.

O projeto do ponto de ônibus remete a um quiosque de praia, com um banco espaçoso na sombra das folhas da palmeira. O grande diferencial é o lixeiro, preso a um dos paus que dá sustentação ao ponto, já que a estrutura antiga não tinha. Ele ficou pronto há duas semanas e há placas para sinalizar o local de espera dos coletivos.

_ Está muito quente. Ninguém aguentava ficar em um ponto em pé e sem cobertura _ comenta Tânia de Paulo, 33, que usa o transporte coletivo semanalmente.

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