A via é asfaltada, iluminada e fica em uma região considerada nobre em Joinville. Mas nem tudo vai bem para os moradores da rua Nazareno, no bairro Glória, próxima ao acesso à BR-101.
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O principal alvo de reclamações pode ser percebido à primeira vista: o asfalto em um trecho no começo da rua está tão deteriorado que a pista ficou praticamente reduzida a uma única faixa naquele ponto.
A situação preocupa a vizinhança porque a Nazareno tem sido passagem frequente de ônibus e caminhões usados em obras e em empresas próximas – quando cruzam com outro veículo, falta espaço para seguirem adiante.
– Já houve acidente aqui. Às vezes, também acontece de invadirem a calçada -, reclama Karin Piantà, moradora há seis anos da rua Nazareno.
Desde que mudou-se para o Glória, a moradora diz que já coleciona reclamações e tentativas de soluções para os problemas. Como não houve resposta satisfatória, diz ela, o jeito foi apelar para a imprensa. Karin listou à reportagem do “A Notícia” uma série de incômodos sofridos pela vizinhança.
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Além da pavimentação precária, a moradora reforça que faltam bocas de lobo ao longo da rua, nem todas as casas têm calçadas e muitos veículos desrespeitam a velocidade máxima de 40 km/h. Soluções para a velocidade excessiva e a falta de calçadas, reconhece Karin, não dependem apenas do poder público.
– Se a pavimentação fosse resolvida, a melhora já seria grande -, aponta Karin.
Contraponto
O titular da Subprefeitura Centro-Norte, João Luiz Sdrigotti (PMDB), destaca que está há poucos dias na pasta e ainda toma conhecimento das carências na região. Se for concluído que o problema no asfalto da rua Nazareno envolve a pavimentação de forma geral, argumenta, a responsabilidade pelo trabalho será da Seinfra.
– Isso não invalida a possibilidade de verificarmos e comunicarmos ao engenheiro responsável -, diz.
A instalação de novas bocas de lobo no trecho, observa Sdrigotti, depende de levantamentos técnicos antes de ser executada. Já a reposição delas depende da divisão de obras da Seinfra, que produz o material.
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– Até agora, nos foram liberadas dez bocas de lobo. Ainda queremos chegar ao ponto que alguém da subprefeitura poderá percorrer todas as ruas da região e providenciar a substituição do material sem que precisemos esperar por reclamações.