Há quase dois meses, a Avenida Senador Atílio Fontana, a principal do Bairro Perequê, está dividida em duas partes. E não por desentendimentos entre moradores. O problema está na ponte sobre o Rio Perequezinho, que corta a avenida. A estrutura foi demolida pela prefeitura de Porto Belo em fevereiro.
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Desde então, o buraco de mais de dez metros de comprimento existente no local faz com que os vizinhos fiquem separados. Mas este não é o único transtorno. Sem a ponte, o percurso até o Centro de Porto Belo está quase quatro vezes maior, ônibus não passam mais por lá e os comerciantes do bairro já sentem reflexos até mesmo nos negócios.
A ponte sobre o Rio Perequezinho era o principal caminho de Perequê até o Centro. De carro, pela ponte, os moradores da Avenida Senador Atílio Fontana levavam cerca de cinco minutos para chegar até a área central da cidade. Agora, em horários mais críticos, chegam a levar até 20 minutos. Pela demora no acesso, muitos deles estão procurando pelos serviços essenciais do dia-a-dia na cidade vizinha, Itapema.
Por meio da assessoria de imprensa, o prefeito de Porto Belo, Osvaldo Claudino Ramos Filho, informou que a obra de construção da ponte sobre o Rio Perequezinho _ feita em concreto e com 12 metros de comprimento _ será executada por uma empreiteira de Jacinto Machado (SC), que venceu o processo licitatório por tomada de preço.
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Segundo o prefeito, as estacas para a sustentação da ponte já estão no local da obra. O problema está no maquinário específico para fazer o estaqueamento. A empreiteira terá de alugar um equipamento mais potente, pois não o possui. Na semana passada, a prefeitura encaminhou a empresa uma notificação extrajudicial, solicitando o reinício da obra o mais rápido possível.