Um homem foi agredido, amarrado e mantido preso em uma casa nesta segunda-feira (27) em Itapema. A Polícia Militar o encontrou após uma denúncia anônima alertando sobre o cárcere. As primeiras apurações indicam que uma vizinha suspeitou que seria violentada por ele, então gritou por socorro e moradores da região o atacaram sob a justificativa de defendê-la.
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O homem foi encontrado com mãos e pés amarrados com fita adesiva. A boca dele também estava coberta para que não pudesse gritar e apresentava uma lesão na cabeça, supostamente cometida com uma enxada. O ataque teria sido cometido por quatro homens que supostamente invadiram a casa dele ao meio-dia, quando chegou do trabalho como servente de pedreiro.
Ele contou que após o ataque foi deixado preso no imóvel e teve o celular roubado. O homem disse que os agressores teriam dito que voltariam à noite para matá-lo, mas não sabia o motivo do ataque.
Porém, enquanto a PM atendia a ocorrência, uma mulher apareceu e contou que antes do meio-dia o homem tinha entrado na casa dela e teve medo de que seria violentada por ele. Então gritou para os vizinhos, que foram ao local enquanto ela correu para outra casa. A mulher disse que não sabe o que os moradores fizeram, mas suspeita que tenham sido os responsáveis pelas agressões.
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Conforme o relato da mulher à PM, o homem estava com uma blusa no rosto e um garfo, dando a impressão de que iria atacá-la, entretanto não chegou a ir na direção dela.
Conforme a Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar os fatos, a mulher mora na parte inferior da casa e homem no piso superior, precisando passar por dentro de uma área comum para chegar ao espaço onde vivia. As investigações agora vão tentar esclarecer se ele pretendia de fato pretendia cometer um crime contra a vizinha ou se houve uma interpretação equivocada.
Também vai tentar descobrir quem são as pessoas que o agrediram. Para a Polícia Militar, ele foi vítima de sequestro, cárcere privado, ameaça, roubo e lesão corporal.
O homem e a mulher foram ouvidos na delegacia e liberados. Ninguém foi preso.
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