Schroeder registrou um caso de febre maculosa nesta semana. A paciente, uma mulher de 40 anos, foi medicada e passa bem. A transmissão da doença é ocasionada pela picada do carrapato estrela.
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A mulher apresentou febre alta, dor no corpo, fraqueza e manchas vermelhas na pele. O quadro de saúde dela, no entanto, não evoluiu para o quadro grave da doença.
A febre maculosa ocorre somente por meio da picada do carrapato ou, em casos raros, por pulga que tenha a bactéria que ocasiona a febre maculosa. Dessa forma, não é possível a transmissão de pessoa para pessoa.
Como em Schroeder a presença desses insetos é comum, que o é transmissor da febre maculosa, o aparecimento de pacientes com os sintomas acontece frequentemente. Segundo o município, já houve registros em anos anteriores. A média é de dois casos ao ano.
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Origem de bactérias
De acordo com a enfermeira Cristiane de Lima Pacheco, da Vigilância Epidemiológica, a febre maculosa é originada por diversas bactérias, sendo a espécie Rickettsia rickettsii a mais importante do Brasil.
– A transmissão ocorre pela picada de carrapato infectado. Para que a rickettsia se reative e possa ocorrer a infecção no homem, há necessidade de que o carrapato fique aderido no corpo por algumas horas, de 4h a 6h. Pode também ocorrer contaminação através de lesões na pele, pelo esmagamento do carrapato – explica.
Sintomas e tratamento
Os sintomas da doença são febre alta; dor de cabeça; dor no corpo e lesões na pele, como manchas avermelhadas. O quadro pode agravar e levar à morte se não for tratada precocemente.
O tratamento é simples e é feito com antibióticos.
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Prevenção
A prevenção da doença requer as seguintes atitudes:
• Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre;
• Quando for necessário caminhar por áreas infestadas por carrapatos, vistoriar o corpo em busca de carrapatos em intervalos de 3 horas, pois quanto mais rápido for retirado o carrapato, menor serão os riscos de contrair a doença;
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• Utilizar barreiras físicas, como calças compridas com parte inferior por dentro das botas;
• Recomenda-se o uso de roupas claras, para facilitar a visualização dos carrapatos;
• Não esmagar (comprimir) os carrapatos com as unhas pois com isso pode-se liberar as bactérias, que têm capacidade de penetrar através de lesões na pele;
• Aparar o gramado o mais rente ao solo, facilitando, assim, a penetração dos raios solares;
• Usar carrapaticidas nos animais domésticos (cão e gato) e nos animais de criação (bovinos e equinos);
• Cão da cidade que vai ao campo é mais suscetível à doença, portanto, é necessário tratá-lo com produto carrapaticida quando voltar à cidade.
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