A catarinense e última mulher presa por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro deixou o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF), na última sexta-feira (1°). Ela se trata de Dirce Rogério, de 55 anos, moradora de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí.

Continua depois da publicidade

O nome que atrasou a soltura da última mulher presa pelo 8 de janeiro

Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

Ela ficou oito meses presa por participação nos atos golpistas do início do ano, quando manifestantes pró Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Três Poderes, na capital brasileira. 

A informação da soltura foi confirmada pela defesa de Dirce e pela assessoria da deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), que apresentou um ofício pedindo a liberdade da bolsonarista. Apesar da soltura, a catarinense terá que usar tornozeleira eletrônica, está impedida sair de casa à noite e terá restrição total do uso das redes sociais.

Continua depois da publicidade

Além disso, ela está proibida de ter contato com qualquer outra pessoa que participou do ato em Brasília, deve entregar o passaporte à Justiça e cumprir um compromisso semanal com uma assinatura na Vara de Execuções. 

Em Agosto, Ânderson Silva, colunista do NSC Total, havia adiantado que a política iria pedir a Alexandre de Moraes, ministro do STF, que concedesse a liberdade da catarinense. Segundo a parlamentar, o nome da mulher é composto e tem junto um nome masculino, o que pode dar a entender que se trata de um homem.

Os demais presos são todos homens. Dois deles são moradores de Santa Catarina.

Leia também

Justiça de SC faz “arquivaço” de ações movidas por Silvinei Vasques

Michelle Bolsonaro justifica silêncio à PF: ‘Local impróprio’

Vereadora em SC propõe tornar 8 de janeiro o “Dia da Resistência Democrática”