Desde fevereiro, Anita Benner espera pelas contas de telefone e algumas outras cartas que não chegam à sua caixa de correspondência. Ela mora há 34 anos no início da Rua Alex Robe e, assim que o problema começou a acontecer, procurou os Correios. Foi informada de que as cartas não estavam sendo entregues porque a casa fica distante da estrada, na subida de um morro, o que dificultaria o trabalho dos entregadores.

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Anita trouxe então a caixa de correspondência para mais perto da rua. E nada. Decidiu procurar a prefeitura e recebeu a notícia de que o número de sua casa e dos vizinhos teriam de ser trocados. O motivo seriam as obras na BR-470, que, segundo ela, estão alterando o mapeamento das ruas na região.

– Fiz a mudança, minha filha comunicou as empresas, mas continua não chegando nenhuma carta – queixa-se.

No caso da conta telefônica, a tarifa da moradora é debitada automaticamente em conta. Mas Anita alega que o valor cobrado está sendo muito alto, mais do que a quantia que costumava pagar, e, sem a nota em mãos, não tem como questionar a empresa de telefonia.

>>> E agora?

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Em nota enviada por e-mail, a Diretoria Regional dos Correios em Santa Catarina garantiu que o serviço de entregas na rua Alex Robe está normalizado, apesar das mudanças ocorridas nas numerações das casas.

“É possível que a moradora não tenha feito a divulgação da nova numeração de sua residência junto aos remetentes, razão pela qual podem não chegar correspondências a seu endereço”, afirma o esclarecimento dos Correios.