“Os partidos políticos deveriam ser agremiações éticas, dedicados aos interesses coletivos da comunidade, e serem agrupados por programas e ideologias, mantendo diretórios em todas as cidades. E o partido que não fizesse 5% dos votos em uma eleição não elegeria ninguém. Dessa forma, ficariam apenas os partidos importantes, como existem nos países ricos, onde há alternância de poder.
Continua depois da publicidade
A nossa Constituição Federal foi editada como parlamentarista e é muito longa e detalhista. No fim, prevaleceu o sistema presidencialista, o que é um contrassenso. A eleição de deputados federais deveria ser pelo sistema distrital, em que se formariam em cada Estado tantos distritos eleitorais quantos forem o número de deputados a serem votados, sendo que os Estados com menos de 1 milhão de habitantes teriam direito a três deputados. E depois para cada 500 mil habitantes se acrescentaria um.
Um Estado com população de 6,5 milhões de habitantes teria uma bancada de 14 deputados, o que permitiria a redução de deputados e a exclusão das siglas inexpressivas. Teríamos uma Câmara de no máximo 360 deputados federais e com produtividade maior. Deveriam também desaparecer as benesses instituídas quando da fundação de Brasília.
Sobre a eleição de deputados estaduais, em cada distrito seriam criados três subdistritos e um candidato a deputado estadual para cada. Quanto aos senadores, teríamos um para cada Estado com menos de 1 milhão de habitantes. Os Estados com 1 a 10 milhões teriam dois e acima desta população poderiam ter três. Defendo ainda que os vereadores tenham cargo honorário, com remuneração limitada às reuniões ou convocações do presidente.“
Continua depois da publicidade