Uma notificação do aplicativo do banco causou grande surpresa em Ederson Ábi, morador de Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, que recebeu R$ 6 mil por engano, na última segunda-feira (5). Segundo o jornalista, ao ver que havia recebido um Pix e que a quantia estava em sua conta bancária, ele logo desconfiou que o valor não era para ele.
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— Eu não estava esperando nada e pensei: que legal! Sempre é bem-vindo. Só que aí eu abri o aplicativo do banco e quando vi, de cara olhei R$ 6 mil, e percebi que alguma coisa estava errada. Na hora eu vi que alguém tinha mandado o Pix por engano — afirma Ábi.
Após estranhar o recebimento do valor, ele decidiu procurar pela pessoa que havia mandado o dinheiro. Ao buscar pelo nome da pessoa nas redes sociais, Ederson encontrou uma moradora de Pinhalzinho.
— Busquei o nome dessa pessoa no Instagram, achei um nome parecido, só que o perfil era privado. Fui até o Facebook, pesquisei o nome dela e apareceu uma pessoa de Pinhalzinho, mas eu não tinha certeza — explica.
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O jornalista recorreu ao banco e pediu ajuda ao gerente ainda no fim da tarde de segunda-feira, mas a agência estava fechada. Sabendo que só poderia resolver a situação no dia seguinte, Ederson checou as informações do Pix e, pesquisou onde ficava a agência da pessoa que fez a transferência.
— Eu me toquei que poderiam ter alguns dados ali no Pix mesmo. Tinha o número da agência, pesquisei na internet e a agência era do Banco do Brasil de Pinhalzinho, então os dados já batiam com o que eu tinha pesquisado — relata Ábi.
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Na terça-feira pela manhã, o jornalista conseguiu entrar em contato com a mulher que fez a transferência e a reação inicial foi de surpresa.
— Chamei ela no whatsapp e avisei que ela tinha me mandado [o dinheiro] por engano. A primeira coisa que ela falou foi: “Sério? Meu Deus!”. Ela disse o valor que tinha passado sem eu ter comentado e ali eu já sabia que de fato era ela — conta.
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O jornalista afirma que está feliz porque conseguiu ajudar e ficou surpreso com a repercussão do caso.
— Fiquei feliz em poder ajudar, porque eu acredito que é o justo. O que é dela, é dela. A gente não pode se apropriar das coisas dos outros. Fico feliz em poder ter ajudado ela a resolver a situação e espero que um dia, em algum erro meu, as pessoas também façam a mesma coisa — afirma Ábi.
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