Um morador da zona Norte de Joinville, de 40 anos, foi preso na tarde desta terça-feira (18) durante a operação “Luz na Infância”, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MSP) em todo o país.
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Conforme a delegada responsável pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami) de Joinville, Georgia Bastos; outros dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na cidade: um no Centro e outro na zona Sul.
Conforme Georgia, o morador da zona Norte foi preso em flagrante. A polícia, em conjunto com peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP), identificou o arquivamento e compartilhamento de imagens relacionadas à pornografia infanto-juvenil nos aparelhos eletrônicos do investigado.
A condição de compartilhamento das imagens, conforme prevê o artigo 241 A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), converte a pena em inafiançável. Por esse motivo, ele será encaminhado à audiência de custódia.
— Ele não possuía nenhuma passagem criminal. Era, aparentemente, um cidadão comum, pagador de seus impostos – reforça a delegada.
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Já nos outros dois casos, os aparelhos eletrônicos foram apreendidos para apuração da perícia. Além disso, segundo Georgia, um deles é idoso.
— Esse investigado é morador do Centro de Joinville e já tinha registros de assédio a adolescente num shopping da cidade – destaca.
Ainda conforme ela, nenhum deles possuía relação entre si.
Operação deflagrada em cinco países
Deflagrada nesta terça-feira (18) em todo o país, a 6ª fase da Operação "Luz na Infância" expediu 112 mandados de busca e apreensão em 12 estados de todo o país, além de outros quatro países: Colômbia, Estados Unidos, Paraguaia e Panamá. Em Santa Catarina a operação ocorreu em nove cidades.
Em coletiva de imprensa às 10h desta terça, a Polícia Civil confirmou nove prisões em flagrante: duas em Florianópolis, duas em Criciúma, uma em Blumenau, uma em Balneário Camboriú, uma em Itajaí, uma em Joinville e uma em Lages. Nos outros sete casos a polícia apreendeu computadores, HDs, pendrives, celulares e tablets, que vão passar por perícia e, caso algo seja encontrado, mandados de prisão também pode ser expedidos.
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As nove prisões em flagrante ocorreram porque durante a abordagem os policiais localizaram indícios dos crimes cometidos, principalmente de armazenamento de conteúdo pornográfico infanto-juvenil.