Um morador de Florianópolis, que é procurado pela Interpol após ser condenado a mais de 20 anos prisão, foi beneficiado em um esquema de falsificação de documentos, segundo a Polícia Federal (PF). Nesta quarta-feira (30), foi deflagrada uma operação que busca provas contra o grupo.
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Batizada de Operação Reborn, foi conduzida pela PF de Montes Claros (MG). O objetivo é combater crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e confecção de documentos falsos.
As investigações iniciaram após a análise de uma série de documentos apreendidos em outra ação da polícia, que desvendou fraudes no saque de créditos de precatórios judiciais por meio de procurações falsas. Nas buscas, surgiram indícios de que, além de procurações, a responsável por um cartório de registro civil, localizado no Norte de Minas, também estava emitindo certidões de nascimento falsas.
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Com elas, segundo a PF, eram fraudados outros documentos, como carteiras de identidade, CPFs, títulos eleitorais e CNHs. Também há indícios da criação de uma pessoa jurídica, cadastramentos de biometria eleitoral e de veículos, além de solicitações de auxílio emergencial.
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De acordo com a polícia, os beneficiários desses documentos eram foragidos, pessoas com extensa ficha criminal, golpistas alvos de investigações por prática de pirâmide financeira e imigrantes ilegais, vindos de países árabes.
Além disso, foi apurado que um dos beneficiados é um brasileiro, com cidadania norte-americana, procurado pela Interpol após ser condenado a mais de 20 anos de prisão nos Estados Unidos. Ele estaria vivendo em Florianópolis com uma dessas identidades.
Em Santa Catarina, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Florianópolis e São José. De acordo com a PF catarinense, não houve prisões decorrentes da operação no Estado. Os detalhes da apreensão também não foram divulgados.
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Ao todo foram expedidos 13 mandados, cumpridos nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Divinópolis, Riberão das Neves, Igarapé e Lagoa Santa; e nos municípios paulistas de São Paulo, Tatuapé e Votorantim; e em Vila Velha, no Espírito Santo.
Em outra operação em Florianópolis, PF investiga suspeita de exploração sexual
Em Florianópolis também foi realizada outra operação da PF nesta quarta-feira. Com o nome de Amordaçados, tinha como alvo um suspeito de disseminar imagens de exploração sexual infantojuvenil na internet.
As investigações sobre o caso iniciaram há cinco meses, por meio de uma cooperação internacional solicitada pela Embaixada da República Federal da Alemanha, sendo acionada a Interpol. O nome tem alusão ao tipo de conteúdo encontrado durante as buscas: imagens de garotos seminus, amarrados e amordaçados, que foram publicadas em um site com origem Russa.
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Ao todo, cinco policiais federais cumpriram o mandado de busca e apreensão, que foi expedido pela 7º Vara Federal de Florianópolis, na casa de um homem de 36 anos, que mora no bairro Capoeiras.
Na ação, foram recolhidos três celulares, três cartões de memória e equipamentos eletrônicos. A suspeita é de que eles tenham sido usados para a prática dos crimes.
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Agora, os materiais vão passar por uma perícia, a fim de comprovar a materialidade e identificar outros envolvidos que possam ter compartilhado imagens e vídeos contendo o material pornográfico infantojuvenil.
De acordo com a PF, o homem não chegou a ser preso, já que não houve flagrante. Caso sejam condenados, os suspeitos podem pegar uma pena de até 18 anos de prisão.
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