Ademir Richter é conhecido na vizinhança como o “vereador do bairro”. O apelido veio pela sua preocupação com o local onde mora, próximo ao número 7.308, que o leva a estar sempre fazendo cobranças aos órgãos públicos a favor da comunidade. Uma delas é em relação ao trânsito na Rua Bahia, seu endereço há 20 anos:

Continua depois da publicidade

– Tenho que só pagar impostos e cuidar da minha casa? Não acho certo isso.

Ele já perdeu a conta de quantos acidentes presenciou no local. Mas, sempre que ocorre alguma colisão, é um dos primeiros a chegar e então registra a cena com sua máquina fotográfica para depois acrescentar ao seu acervo, que usa como forma de denúncia e alerta para os problemas da Rua Bahia.

– Tem curva aqui sem faixa de pista dupla, sem tachão. A rua está abandonada. Se for na João Pessoa, por exemplo, é outra coisa – critica.

Pelos cálculos do morador, mais ou menos a cada 15 dias ocorre um acidente. No dia a dia, é comum também a vizinhança se assustar com as freadas bruscas e assistir ao vaivém de veículos em alta velocidade. A situação se complica mais, segundo ele, no fim da tarde, principalmente às sextas-feiras. A região recebe tráfego intenso por causa do comércio ao redor, mas apesar disso há pouca sinalização, reclama Richter.

Continua depois da publicidade

Há pelo menos sete anos ele cobra mudanças que garantam mais segurança a quem passa pela Rua Bahia:

– Amigos meus estão sofrendo acidentes.

::: E agora?

O diretor de Iluminação Pública e Sinalização Viária, Nilton Antônio Spengler, informou que o trabalho de manutenção segue um cronograma. Pelo que foi determinado ontem pela diretoria, até o dia 20 de fevereiro, se as chuvas não atrapalharem, deve ser concluída a repintura das faixas de pedestres da cidade. Em seguida começa o trabalho de reforço da sinalização da Rua Bahia, inclusive com a colocação de tachões.

– A gente sabe que a pintura na Rua Bahia está feia. Só não começamos antes porque estavam mexendo no asfalto – alegou Spengler.