O vigilante Walmor Ramos Medeiros passa todos os dias pela Rua Franz Mueller a caminho do trabalho e desde meados deste ano está preocupado com a situação das encostas de morro localizadas ao lado da calçada, no sentido bairro. Sempre que chove, o barro entra em erosão, leva junto a vegetação rasteira e o mais grave: deixa à mostra as raízes das árvores, que sem muita base podem cair a qualquer momento.

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Além da queda das árvores, o que também preocupa Walmor são os acidentes que isso pode provocar:

– Aqui é uma estrada de curvas sinuosas e, se cai uma árvore na estrada, o motorista não tem para onde desviar. Pode até envolver mais pessoas no acidente. E tem ainda os pedestres na calçada.

Ao longo do trecho, na altura do número 609, há cinco árvores maiores que apresentam grandes riscos de queda. Há outras vegetações menores também, e pela calçada vê-se o barro dos desmoronamentos se acumulando, a mostrar que a erosão continua. Walmor diz que ninguém toma providência, a não ser em casos isolados, como o de um morador que podou uma das árvores antes que ela tombasse sobre a estrada.

– Essas árvores vão cair, com certeza. É só questão de tempo – alerta ele.

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::: E agora?

O diretor da Defesa Civil, Adriano da Cunha, afirmou que, por enquanto, nenhuma reclamação sobre a Rua Franz Mueller foi encaminhado ao órgão. Segundo ele, em época de normalidade, o prazo de resposta da Defesa Civil é de 24 horas.

Disse que hoje irá verificar novamente se há alguma denúncia e encaminhar fiscais para fazer a vistoria. Cunha explica que em casos de desmoronamento, dependendo da gravidade, a situação é encaminhada ao setor de Geologia, para que sejam feitas análises técnicas.