Após o anúncio da Standard and Poor’s de que reduziria a nota da dívida dos Estados Unidos de AAA para AA+, as outras duas grandes agências de classificação de risco, Moody’s e Fitch, disseram não ter planos imediatos de rebaixar a nota do país, segundo o The New York Times.

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Ainda de acordo com o jornal, isso dá ao governo americano mais tempo para impulsionar o corte na dívida dos EUA. Para o NY Times, o veredito dividido entre as agências sobre a classificação do crédito americano limita o impacto da decisão da S&P, uma vez que uma redução por parte das três agências implicaria em “muitas consequências” no sentido de elevar custos de financiamentos e por em cheque a já “frágil recuperação” da economia.

Segundo o Wall Street Journal, é possível que o rebaixamento tenha efeito mais “psicológico do que prático”. O jornal alerta que a decisão pode levar à redução das notas de diversas companhias do país, elevando o custo do crédito para essas empresas.

O Washington Post também apontou a possibilidadade de ampliação do custo de empréstimos para o governo americano, o que, segundo o jornal, acarretaria em uma alta significativa no custo anual dos juros da dívida. Ainda de acordo com o Washington Post, isso poderia se traduzir em um aumento do valor dos financiamentos não só para empresas, como também para os consumidores americanos.

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